Quem disse que Educação Financeira não é coisa de criança? Uma boa educação financeira, respeitando os limites de compreensão referentes a idade e fase da criança, podem ser muito benéficas na vida adulta.
O cofrinho é uma excelente ferramenta para começar a ensinar educação financeira para o seu filho.
O cofrinho para a criança, deve ter um objetivo lúdico, por isso é comum encontrar o item nos mais diversos e fofos formatos, o mais tradicional é o porquinho.
Não tem uma idade certa para se começar um cofrinho, é importante portanto, ir dizendo para a criança o objetivo de forma lúdica e divertida, por exemplo:
– Vamos dar comida para o porquinho? Ele come moedinhas.
Use a criatividade e também observe como sua criança reage a cada história, assim, você pode ir inserindo mais repertório nesse momento de forma que a criança entenda.
Quando a criança aprende operações básicas como somar e subtrair, é hora de falar de forma mais clara como funciona o dinheiro que está guardado ali no cofrinho e até começar a definir metas e objetivos para aquele valor, por exemplo:
– Vamos encher o cofrinho para comprar aquele brinquedo que você quer?
É comum que no processo a criança queira usar o dinheiro para outro fim e nesse momento é possível ensinar sobre o objetivo, que se um valor for retirado, o objetivo estará mais distante.
O mais importante é sempre respeitar a compreensão da criança e usar de comunicação compatível a sua idade. Jamais use tom de ameaça, ou argumentos de ameaça, isso pode fazer com que a criança crie uma relação ruim com o dinheiro.
Nessa fase, a educação financeira é principalmente uma diversão e não uma obrigação.
Dica extra: Outra boa forma de ensinar educação financeira a criança, é incluí-la nas atividades de rotina da família, como fazer compras e pagar as contas do dia-a-dia. Por exemplo: Vamos sair para pagar a conta de água e luz? Isso ensinará a criança que as coisas tem o seu valor. Em outro momento, esse mesmo exemplo pode ser usado com foco na economia: Vamos apagar a luz, a conta veio alta esse mês.
Pequenos hábitos irão construir uma relação de mais segurança entre a criança e o dinheiro, o que o ajudará na vida adulta a tratar o dinheiro com mais responsabilidade e planejamento.